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Foto do escritorLuiz Fernando Arêas

ALEGRIA EM DEUS, MESMO EM MEIO ÀS LUTAS - parte 2 de 3

Bom dia.

 



Vimos no post anterior que o primeiro motivo de alegria de Paulo, mesmo em meio às lutas, é a parceria e amizade da igreja de Filipos. 


O 2º motivo da alegria de Paulo é a segurança que a salvação nos dá, apesar das circunstâncias adversas.


Vejamos o verso 6:


“Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus”.

Por causa do testemunho dos filipenses e sua parceria com ele, Paulo pode afirmar com toda a certeza de que Deus está trabalhando na vida dele e dos filipenses. Apesar da oposição sofrida por eles; apesar das tensões internas; e apesar do aprisionamento do apóstolo, ele tem absoluta certeza de que a obra de Deus em sua vida e na vida dos irmãos está em pleno andamento.


Apesar das dificuldades que os filhos de Deus estão enfrentando nesse momento, a obra de Deus neles está em pleno progresso. As dificuldades são ferramentas de Deus para cumprir seus desígnios.

Apesar das adversidades, Deus continua no controle. A obra de Deus não foi congelada pelos problemas. Os problemas fazem parte dos propósitos de Deus para o andamento da sua obra. E ela só será concluída no dia em que o Senhor Jesus voltar.


Durante a 1ª Guerra Mundial, na primeira batalha do Marne, o tenente-general francês Ferdinand Foch enviou o seguinte comunicado:


“Meu centro está desistindo, minha direita está em retirada. Excelente situação. Estou atacando”.

A disposição dele em ver esperança numa situação muito difícil eventualmente levou suas tropas à vitória.


Algumas vezes nas batalhas da vida, podemos sentir como se estivéssemos perdendo em todas as frentes. A família em desacordo, os negócios indo mal, as finanças com problemas ou a saúde em declínio podem acrescentar uma inclinação pessimista ao modo como vemos a vida. Mas aquele que crê em Cristo pode encontrar um modo para concluir: “excelente situação”.


John McArthur escreveu um belo texto abençoado sobre essa passagem:


Muitas pessoas definem felicidade como uma atitude de satisfação ou deleite com base nas circunstâncias positivas que não podem ser controladas. [Se isso é verdade,] A felicidade, portanto, não pode ser planejada ou programada, muito menos garantida. Ela só pode ser experimentada quando as circunstâncias são favoráveis. Assim, ela é enganosa e incerta.


A alegria espiritual, por outro lado, não é uma atitude dependente de possibilidades ou circunstâncias. É a sincera e permanente convicção que quaisquer que sejam as circunstâncias da vida, tudo está bem entre o cristão e seu Senhor. Não importa que dificuldade, dor, desapontamento, carência, rejeição ou desafio alguém enfrente, a alegria genuína permanece por causa do eterno bem-estar estabelecido pela graça de Deus na salvação.


Assim, a Escritura deixa claro que, a mais completa, durável e satisfatória alegria deriva de um relacionamento verdadeiro com Deus. Isso não se baseia em circunstâncias ou possibilidades, mas é o mais precioso e permanente bem de todo filho de Deus. Logo, não é de surpreender que a alegria seja um importante tema do Novo Testamento.


>>> continua



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