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O TRAVESSEIRO DA SOBERANIA DE DEUS – parte 2 de 4

  • Foto do escritor: Luiz Fernando Arêas
    Luiz Fernando Arêas
  • 21 de mar.
  • 2 min de leitura

Bom dia.




Prosseguindo em nossa reflexão sobre O TRAVESSEIRO DA SOBERANIA DE DEUS (veja parte 1), vimos que Paulo nos ensina nessa passagem a vivermos sem medo do amanhã. Podemos viver sem temer o futuro. Como ele cultivava essa confiança?


A primeira lição que podemos tirar dessa passagem é:


Paulo olhava para o futuro com uma certeza inabalável.


Ele está confiante nessa libertação por causa das orações dos irmãos e do auxílio do Espírito Santo:


“pois sei que o que me aconteceu resultará em minha libertação, graças às orações de vocês e ao auxílio do Espírito de Jesus Cristo.”

(Filipenses 1.19)

 

Paulo fala de uma esperança, uma expectativa. A ideia no grego é que ele olha para o futuro esticando o pescoço para captar um vislumbre daquilo que está lá na frente.


“Aguardo ansiosamente e espero que em nada serei envergonhado. Ao contrário, com toda a determinação de sempre, também agora Cristo será engrandecido em meu corpo, quer pela vida, quer pela morte;”

(Filipenses 1.20)


Vejam o vocabulário que ele vai usando. No verso 19, ele usa “eu sei, eu estou certo”. Aqui ele usa “aguardo com esperança”. Aguardo e espero.


Quem ama a vinda do Senhor não é aquele que afirma que ela ainda está distante nem aquele que diz que está perto. É aquele que, esteja distante ou próxima, aguarda-a com fé sincera, esperança firme e amor fervoroso.

Agostinho, 354-430



A segunda lição que podemos tirar dessa passagem é que Cristo era o centro da vida de Paulo.


“porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro.”

(Filipenses 1.21)

 

Cristo não vivia na periferia da vida de Paulo. Cada momento de cada um dos dias do apóstolo era vivido para Cristo. É isso que significa ser cristão. Significa viver principalmente para Cristo. John Stott dizia o seguinte:

 

Se tirarmos Cristo do Cristianismo, estaremos arrancando suas entranhas; não ficará praticamente nada. Cristo é o centro do Cristianismo; tudo mais é circunferência.

John Stott, 1921-2011

 

O termo “cristão” foi usado pela primeira vez em Atos 11.26, e significa “um pequeno Cristo”. Antigamente era um insulto, cunhado pelo mundo para ridicularizar os cristãos de Antioquia. Os incrédulos os identificavam dessa forma pejorativa, associando-os com Jesus Cristo, a quem viam como um criminoso comum executado numa cruz romana. Mas a igreja primitiva adotou esse título como um título honroso.


Se Cristo é o centro da nossa vida, então “viver é Cristo” e morrer é lucro.

E se o morrer é lucro, o melhor dia dessa vida será o último.


Não há outra forma de viver esta vida cristã a não ser mediante uma contínua morte para o eu.

François Fenelon, 1651-1715


>>> continua

 
 
 

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